The Jambuaçu quilombola territory is made up of 16 communities in the municipality of Moju, in northeastern Pará. Surrounded by large mining and agribusiness enterprises, the communities have had to face the advance of the new COVID-19 pandemic and its socio-environmental impacts, territorial pressure on their properties caused by the presence of underground mining pipelines, contamination of their waters by extensive oil palm plantations, and the recognition of their people's cultural identity.
According to the Quilombos Without COVID-19 observatory, a partnership between the Socio-Environmental Institute (ISA) and Conaq, as of March 22, Brazil had 5,059 confirmed cases of COVID-19 among quilombolas and 223 deaths. In Pará, the state with the highest number of fatalities among quilombo descendants, by the same date there were 2,352 confirmed cases of the disease and 75 deaths, according to Malungu in partnership with the Federal University of Western Pará (Ufopa).
The report that accompanied the production of the mini-documentary was published on the Agency's website.
The interviewees in this documentary are: Guiomar Tavares, Margareth Corrêa Braga, Elias Marian, Arlene dos Santos Moraes, Luciano Valadares, Sônia Castro and Nonato Cardos.

As a nonprofit journalism organization, we depend on your support to fund more than 170 reporting projects every year on critical global and local issues. Donate any amount today to become a Pulitzer Center Champion and receive exclusive benefits!
A pandemia e os conflitos no Território do Jambuaçu
O território quilombola Jambuaçu compõe 16 comunidades no município de Moju, no nordeste do Pará. Cercado por grandes empreendimentos da mineração e do agronegócio, as comunidades tiveram que enfrentar o avanço da pandemia do novo coronavírus e dos impactos socioambientais, além de pressão territorial de suas propriedades causada pela presença de minerodutos subterrâneos, contra a contaminação de suas águas causadas pelo plantio extensivo de dendê e pelo reconhecimento da identidade cultural do seu povo.
Segundo o observatório Quilombos Sem Covid-19, uma parceria entre o Instituto Socioambiental (ISA) e a Conaq, até o dia 22 de março o Brasil somava 5.059 casos confirmados de Covid-19 entre quilombolas e 223 óbitos. No Pará, estado com o maior número de vítimas fatais entre remanescentes de quilombos, até a mesma data registrava 2.352 casos confirmados da doença e 75 mortes, segundo a Malungu em parceria com Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa).
A reportagem que acompanhou a produção do mini-documentário foi publicada no site da Agência: https://amazoniareal.com.br/a-pandemi...
Os entrevistados neste documentário são: Guiomar Tavares, Margareth Corrêa Braga, Elias Marian, Arlene dos Santos Moraes, Luciano Valadares, Sônia Castro e Nonato Cardoso.